Resgate da Cidadania

Resgate da Cidadania

O resgate da cidadania e a volta da confiança do brasileiro é a razão de existir do instituto. Estes são pré-requisitos básicos de qualquer estabilização econômica. No livro “Brasil: Este país tem jeito?” de 1992, os autores Paulo Rabello de Castro e Paulo Brito destacavam a necessidade de ações sociais e a formação de uma rede de proteção efetiva. Não falamos no assistencialismo que torna o cidadão dependente, mas de mecanismos que garantam a mobilidade social e a independência futura dos beneficiários.

Este trabalho relacionado às dívidas sociais não se completará enquanto ações de natureza permanente não forem tomadas nos campos da educação, saúde e cidades. A estabilidade do país depende da universalização imediata do acesso a serviços de qualidade nestes quatro campos e compatíveis com os tributos pagos.

Educação

Em 1992, o Instituto difundiu o “salário-educação”, que seria pago aos pais de estudantes. A proposta era que o governo enviasse cheques para cada filho em idade escolar. Então, os pais escolheriam a escola de sua preferência – pública ou particular autorizada, e pagariam os estudos com o cheque. O objetivo era reduzir o desperdício de dinheiro público, empoderar os pais e melhorar a qualidade do ensino e remuneração dos professores. O benefício só poderia ser utilizado para este fim e até o segundo grau, equivalente ao ensino médio na época.

Ao longo dos anos, o Atlântico desenvolveu as propostas para educação colocando-as em sintonia com as mudanças tecnológicas e priorizando a valorização do professor como essencial neste processo. As escolas receberiam gratificações calculadas a partir dos resultados apresentados nos exames oficiais do Ministério da Educação e redução sistemática da evasão escolar. As unidades também se beneficiariam de um projeto de modernização, disponibilizando computadores de ponta para todos os estudantes.

O Brasil pode melhorar cerca de dez posições no ranking do PISA em uma década – ou seja, uma posição por ano, em média – mas, para tanto, precisa universalizar métodos digitais para todos os estudantes e, ao mesmo tempo, viabilizar a presença virtual de professores de alto nível nas salas de aula de milhões de alunos por meio de transmissão à distância. ( Agenda Atlântico 2016)

Saúde

As propostas para saúde seguem os moldes da educação. No passado, consistia em uma dinâmica onde o governo enviaria cheques-saúde num valor fixo para cada cidadão. Quando precisasse, o cidadão poderia escolher o médico e a casa de saúde de sua preferência e pagaria a despesa com esse cheque – que seria nominal, intransferível e só poderia ser descontado para o pagamento médico.

Hoje, o Atlântico propõe inserir o Sistema Único de Saúde em um contexto de modernidade a partir de um cadastro informatizado e prontuário eletrônico de todos os usuários com o objetivo de tornar o atendimento mais rápido e os diagnósticos mais precisos. O cadastro informatizado dos usuários também deve viabilizar a inclusão de dados de informações dos usuários pelos profissionais de saúde do segmento privado.

Cidades Sustentáveis

Há um debate global sobre como promover o bem-estar dos trabalhadores e em tornar as cidades mais integradas. As ações associadas a esta proposta estão relacionadas à mobilidade urbana, melhora da segurança pública para que o cidadão se sinta confortável em ocupar as ruas e democratizar os espaços de convivência como parques e locais para prática de esportes.

Buscamos apoiar políticas públicas com impacto direto no cotidiano do brasileiro, reduzindo os níveis de estresse, melhorando a sensação de conforto e proporcionando a ele uma experiência positiva nas cidades, especialmente nas metrópoles.

O plano de estabilização econômica deve levar em conta, precipuamente, as perspectivas que desejamos para a sociedade brasileira em termos permanentes. Esses objetivos finais inalienáveis são, em primeiro lugar, a construção de uma sociedade realmente democrática, onde prevaleçam, também, a liberdade de iniciativa, lado a lado com os princípios básicos de justiça social.  Agenda Atlântico 2016)